O Poeta JOSÉ PAULO NOBRE, lendo um dos seus belos Poemas e CLAUDIOMIRO FERREIRA escutando atentamente.
O CONTADOR DE VERDADES
Pois é...
E tinha aquele velho
que possuía a mania
de só andar contando verdades...
E, andando pelas ruas
redesconbrindo esquinas
ou, num meio sorriso,
olhando janelas
ou, contemplativo,
sentado naquele bando de praça
Onde estivesse
e a quem quer que com ele estivesse,
o velho só contava verdades...
E o povo,
habituado à mentira cotidiana
de um tempo estranho e cinza,
Ria, Ria e, ás gargalhadas,
apontava para Ele, comentava:
Pobre Velho Mentiroso!
Pobre Velho Mentiroso!
que possuía a mania
de só andar contando verdades...
E, andando pelas ruas
redesconbrindo esquinas
ou, num meio sorriso,
olhando janelas
ou, contemplativo,
sentado naquele bando de praça
Onde estivesse
e a quem quer que com ele estivesse,
o velho só contava verdades...
E o povo,
habituado à mentira cotidiana
de um tempo estranho e cinza,
Ria, Ria e, ás gargalhadas,
apontava para Ele, comentava:
Pobre Velho Mentiroso!
Pobre Velho Mentiroso!
** - JOSÉ PAULO NOBRE - **
Do Livro: "UM MILAGRE CHAMADO POESIA", 1a.ed,
Pelotas, Editora Livraria Mundial, 1997, 67 p.
MEMBRO DA CASA DO POETA BRASILEIRO
CASSINO - RIO GRANDE
Do Livro: "UM MILAGRE CHAMADO POESIA", 1a.ed,
Pelotas, Editora Livraria Mundial, 1997, 67 p.
MEMBRO DA CASA DO POETA BRASILEIRO
CASSINO - RIO GRANDE
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